Berlin - Porta do Metro, Vitor Vicente, Novembro de 2009
Aparentemente, o cenário é o de sempre. O mesmo autocarro, à mesma hora, a transportar a mesma massa de passageiros.
Só que é Sexta. À Sexta de manhã, todos os passageiros brilham por se encontrarem prestes a terminar outra viagem de cinco dias.
Mais ainda aqueles para quem o fim desta viagem marca o início de outra. São facilmente identificáveis por trazerem trolleys. Junto deles, todos apetrechados com objectos alados e com rodas, sentimo-nos passageiros pequenos e menores, passageiros faz-de-conta, de segunda categoria.
Mais ainda aqueles para quem o fim desta viagem marca o início de outra. São facilmente identificáveis por trazerem trolleys. Junto deles, todos apetrechados com objectos alados e com rodas, sentimo-nos passageiros pequenos e menores, passageiros faz-de-conta, de segunda categoria.
Desconhecemos o seu destino. Invejosos, imaginamos. Imaginamos até ao infinito. Levam-nos para longe. Agradecidos, perdoamos.
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