Nova Iorque - Broadway, Vitor Vicente, Abril de 2011
É de comum conhecimento que o clássico "O Fantasma da Ópera" passa-se em Paris. Só que na minha cabeça a acção passa-se em Nova Iorque, em pleno e sujo século XXI. Sem damas nem nenhum dandy que as corteje, nada.
Comprei este livro em Dublin, é certo, alguns dias antes de voar para os Estados Unidos. Contudo, é como se o tivesse comprado do outro lado do Atlântico, como se sempre que o leio eu volte a estar na Big Apple, como se a América fosse um cerco e de nunca de lá tivesse saído.
Assisti a "O Fantasma da Ópera" na famosa Broadway. A rua (há quem lhe chame bairro) foi uma decepção. O espectáculo não. Para começar, a encenação - esplendorosa. Depois, uma acústica tremenda. Num nível de envolvimento que só os americanos poderiam executar. Ainda hoje ouço ecos desse espectáculo. Chega-me até a custar concentrar-me na leitura do livro de Leroux.
Na verdade, o meu livro já nem é o livro de Leroux. É o livro que me faz voltar a viajar por Nova Iorque. É que cada exemplar de cada livro é único e irrepetível. Como a vida. Como D`us. Como tudo o que participa da essência do sagrado.
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