"Passports are on my pockets", eis a sms que enviei aos meus amigos, assim que saí da embaixada da Índia. Em vez de sms, podía chamar de "text". Não gosto de usar a palavra "text". Parece-me uma palavra para aplicar a algo mais literário, mais inspirado. Mas no caso foi uma sms inspirada - logo, um "text".
Tenho ainda os passaportes em minha posse. Estão em cima da mesa de cabeceira. Curioso, abro-os. Comparo-os.
Atento, antes de mais, ao passaporte-ele-próprio. Faço visto grossa, por agora, aos carimbos. O passaporte francês não tem retratos de escritores, nem de figuras proeminentes. Nas folhas podem-se ver as regiões da França. Seria dificil eleger o par de escritores franceses. Pergunto-me: quem seriam os Camões e os Pessoas? Montaigne? Diderot? Voltaire? Sartre? Sade, quem sabe?
Passemos então aos esperados carimbos. Ambos os meus amigos, como bons franceses, têm o carimbo das Maurícias. O outro carimbo comum foi obtido na Jordânia. De resto, um deles não tem mais nenhum e o outro tem carimbos que cheguem para uma colecção. Em comum comigo, contudo, só o Brasil.
Segue-se a Índia, senhoras e senhores, de hoje a oito dias.
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