Os meus pais no bairro da Boca - Buenos Aires, Vitor Vicente, Janeiro de 2012
Alemanha, Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai. Uma mão cheia de países. Que encheram o meu espírito de gratidão por ter por perto os meus pais; que são, como tenho dito, o meu país.
Acho até que já proferi estas palavras, que já repeti este parágrafo. Aqui vai: os meus pais são a minha única pátria possível, o meu último paraíso perfeito - tanto mais perfeito quanto mais perdido e quantas mais as vezes restituído, revivido.
A eles devo o inimitável e incondicional amor de berço. Que nunca conheci ou se pode sequer assemelhar a amores de cama ou de qualquer outra afim circunstância. A eles devo a mais divina das dádivas: a vida.
Cumpre-me a missão de fazer maior o mundo deles. Com a consciência sisífica de que o mundo inteiro jamais chegará para pagar uma vida. A minha. A nossa. A de ninguém.
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