segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Balcãs & Benelux III

Memorial de Mardasson - Bastogne, Vitor Vicente, Novembro de 2013

Há pouco mais de um mês, Varsóvia. Há uns dias atrás, Mostar. Primeiro, a Polónia. Depois, a Bósnia. Agora?
Agora, a Bélgica. Onde ninguém faz mal a uma mosca, quanto muito destina uma criança a ser enterrada no mesmo derradeiro chão que muitas outras crianças: no quintal. 
Fora a pedofilia, o único problema dos belgas é terem o país plantado no coração do continente e levarem com todas as frentes e ricochetes da Europa. Assim sendo, certo dia, na cidade de Bastogne, paredes meias com o Luxemburgo, encontraram-se as tropas Americanas e Alemãs. 
As Americanas arrasaram as Alemãs. Fizeram-lhe um cerco e deram-lhe uma coça. Não uma coça qualquer, mas sim uma coça histórica, monumental. 
Para que o mundo se lembre, foi erguido um memorial nos arredores da cidade - que é como quem diz quase no Luxemburgo. Além do memorial, também se encontram muitos tanques espalhados pela cidade.
Além dos vestígios bélicos, Bastogne tem tudo o que se pode esperar de uma cidade Belga: uma praça, uma catedral, umas quantas cafetarias e o cheiro a crepes. 
Hoje em dia, a América detém a hegemonia mundial. Não fosse a América, seriam os Árabes ou os Chineses. Agora escolha.
Eu cá não tenho dúvidas. Apraz-me ver a bandeira Americana, lado a lado com a bandeira Europeia. Apraz-me ver que as páginas principais da história escreveram-se e continuar-se-ão a escrever no velho continente. No Ocidente. 

0 Comentários:

Enviar um comentário

 

Seguidores